Andar na moda é uma questão de “sobrevivência social” para muitos de  nossos alunos. De alguma forma, já é de conhecimento deles que na língua  também há formas de falar que são consideradas absolutamente  inadequadas para quem deseja passar uma imagem de jovialidade e ganhar o  respeito em meio a um grupo de colegas na escola, por exemplo.
Tendo este conhecimento como base, o professor poderá explicar para os alunos as mudanças sofridas pela língua durante os anos. A língua é viva e, como tudo o que é vivo, sofre mudanças no decorrer do tempo.
Ao ensinar sobre as mudanças ocorridas no vocabulário e em algumas  expressões que devem ou não ser empregadas em determinados ambientes, o  professor tem a chance de diminuir a resistência aos estudos que o aluno  normalmente tem.
 
Isto porque pode ser evidenciado que é necessário documentar a língua,  de modo que futuras gerações possam conseguir estudar nosso tempo e,  também, para a manutenção de conhecimentos e experiências que com o  tempo e as inovações poderão ser aperfeiçoadas. Sem uma padronização da  língua, tudo isso pode sofrer ônus.
 
Explique que mesmo havendo diferenças regionais, as quais são todas  corretas e dignas de respeito e de admiração como variante de uma mesma  língua, é preciso algum tipo de padronização da forma de se falar e  escrever, de forma que o que se fala em São Paulo possa ser compreendido  no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul etc.
 
Através de explicações semelhantes a essas, o aluno pode entender um  pouco da lógica de se estudar tantas regras na língua portuguesa. Para  se ter noção da dimensão do mundo linguístico, apresente aos seus alunos  alguns exemplos de expressões que em alguns determinados momentos já  foram muito utilizadas.
 
Observe abaixo, uma lista com 50 gírias e à frente de cada uma o seu  significado. Esta lista foi extraída do site “Só Português” (http://www.soportugues.com.br/secoes/curiosidades/girias_antigas.php):
À beça ― Pra caramba.
Bacana ― Bom, bonito.
Barato ― Excelente.
Barra limpa ― Fora de perigo.
Batuta ― Algo ou alguém legal.
Beca ― Roupa elegante.
Bicho ― Amigo.
Boa pinta ― Pessoa de boa aparência.
Bode ― Confusão.
Borocoxô ― Tristinho.
Botar pra quebrar ― Causar, acontecer.
Broto ― Mulher jovem e atraente.
Bulhufas ― Absolutamente nada.
Cafona ― Fora de moda.
Carango ― Carro.
Careta ― Pessoa conservadora.
Chapa ― Amigo.
Chato de galocha ― Pessoa muito irritante.
Chocante ― Legal.
Dançou! ― Perdeu!
Dar no pé ― Ir embora.
De lascar ― Situação complicada, difícil.
Do arco da velha ― Algo antiquado.
Dondoca ― Mulher da alta sociedade.
É fogo! ― É difícil!
Estourar a boca do balão ― Arrasar, extrapolar.
Fichinha ― Algo fácil.
Gamado ― Apaixonado.
Grilado ― Preocupado.
Ir na onda ― Acompanhar.
Joia ― Legal.
Pão ― Homem bonito.
Patavinas ― Absolutamente nada.
Patota ― Turma, galera.
Pé de valsa ― Indivíduo que dança bem.
Pega leve! ― Devagar!
Pindaíba ― Sem dinheiro.
Pintar ― Aparecer.
Pode crer! Acredite!
Pombas! ― Expressão que denota surpresa ou indignação.
Pra frente ― Moderno.
Quadrado ― Conservador.
Sacou? ― Entendeu?
Serelepe ― Alegre.
Supimpa pra dedéu ― Algo muito legal.
Transado ― Com visual bonito, moderno.
Traquinas ― Criança aprontona.
Tutu ― Dinheiro.
Um estouro! ― Algo grandioso.
Chuchu beleza! ― Tudo bem!
 
À beça ― Pra caramba.
Bacana ― Bom, bonito.
Barato ― Excelente.
Barra limpa ― Fora de perigo.
Batuta ― Algo ou alguém legal.
Beca ― Roupa elegante.
Bicho ― Amigo.
Boa pinta ― Pessoa de boa aparência.
Bode ― Confusão.
Borocoxô ― Tristinho.
Botar pra quebrar ― Causar, acontecer.
Broto ― Mulher jovem e atraente.
Bulhufas ― Absolutamente nada.
Cafona ― Fora de moda.
Carango ― Carro.
Careta ― Pessoa conservadora.
Chapa ― Amigo.
Chato de galocha ― Pessoa muito irritante.
Chocante ― Legal.
Dançou! ― Perdeu!
Dar no pé ― Ir embora.
De lascar ― Situação complicada, difícil.
Do arco da velha ― Algo antiquado.
Dondoca ― Mulher da alta sociedade.
É fogo! ― É difícil!
Estourar a boca do balão ― Arrasar, extrapolar.
Fichinha ― Algo fácil.
Gamado ― Apaixonado.
Grilado ― Preocupado.
Ir na onda ― Acompanhar.
Joia ― Legal.
Pão ― Homem bonito.
Patavinas ― Absolutamente nada.
Patota ― Turma, galera.
Pé de valsa ― Indivíduo que dança bem.
Pega leve! ― Devagar!
Pindaíba ― Sem dinheiro.
Pintar ― Aparecer.
Pode crer! Acredite!
Pombas! ― Expressão que denota surpresa ou indignação.
Pra frente ― Moderno.
Quadrado ― Conservador.
Sacou? ― Entendeu?
Serelepe ― Alegre.
Supimpa pra dedéu ― Algo muito legal.
Transado ― Com visual bonito, moderno.
Traquinas ― Criança aprontona.
Tutu ― Dinheiro.
Um estouro! ― Algo grandioso.
Chuchu beleza! ― Tudo bem!
Somente por meio desta lista já podemos ter noção da flexibilidade de  nossa língua-materna. Ao trabalhar este assunto, o professor pode  solicitar auxílio de seus alunos para atribuírem o significado ou as  variantes de significado de cada expressão. O professor também pode  sugerir que seus alunos façam uma pesquisa com seus avós, pais e  familiares e conhecidos mais velhos, de maneira a eles próprios  elaborarem uma lista de modificações que muitas expressões sofreram com o  passar dos anos. Vale a pena investir neste assunto!
 
BUENO, Érika de Souza. Gírias dos tempos de nossos avós. Planeta Educação. Disponível em: http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=1827. Acesso em: 26/10/2011.
 

 










 
 
 
 
 
 Postagens
Postagens
 
 
0 comentários:
Postar um comentário